O que eu quero compartilhar?
Talvez eu não queira admitir isso, por mais óbvio que seja, mas amo aniversários. Ou melhor: amo também os meus aniversários.
As pessoas próximas a mim sabem: dificilmente esqueço de mandar uma mensagem de parabéns assim que possível para os aniversariantes do dia. Uma mensagem que pode não ser tão original assim, mas que é de coração e que serve para dizer “hey, eu penso em você e te desejo coisas boas”.
Claro que isso significa que eu também gosto de receber mensagens no dia do meu aniversário. Mas não gosto que as pessoas se sintam na obrigação de fazer isso, então evito fazer alarde sobre a data.
Com o passar do anos, também fui aprendendo que cada um enxerga essa data de uma maneira diferente e, por isso, demonstra seus sentimentos de maneiras diferentes.
Por exemplo, tenho amigos bem próximos que fazem questão de mandar uma mensagem extremamente caprichada, enquanto outros amigos igualmente próximos não conseguem escrever uma linha sequer nesta data. O que não significa que um goste mais de mim que outro, são apenas as formas (e até mesmo a importância) que cada um dá para a ocasião, sem que haja certo ou errado aqui.
Estou falando sobre tudo isso porque, sim, meu aniversário é em fevereiro e, este ano em especial, fiquei bem reflexiva com outro ponto (porque reflexiva eu sempre fico): o carinho que as pessoas demonstram por mim, em suas mais variadas formas (que inclusive vão muito além de mensagens de parabéns).
Tenho o hábito de comemorar meu aniversário, apesar de muitas vezes ter uma preguiça enorme em ter de pensar em organizar a comemoração. É por isso que, em determinada época, eu estava comemorando ano sim e ano não. Até a pandemia vir e bagunçar tudo (inclusive nossas crenças).
2024 era um ano em que eu não pretendia comemorar meu aniversário, mas mais de uma pessoa me pediu para fazê-lo. E um dos motivos me convenceu facilmente: é quando a gente consegue se encontrar.
Uma das coisas que gera ansiedade em mim quando penso em organizar uma comemoração é o medo de que tudo dê errado. Principalmente, que ninguém apareça no dia (porque sempre tem aquelas pessoas que acabam desconfirmando na hora, imprevistos acontecem com todo mundo).
Foi justamente isso que me deixou pensativa este ano: eu tenho esse medo, mas a verdade é que percebo um esforço real das pessoas em estarem comigo. Gente que acaba não conseguindo ir a outros encontros durante o ano, não pensa duas vezes em aparecer no meu aniversário. E isso é muito significativo.
Este ano senti, de maneira nova e deliciosa, o carinho das pessoas comigo. Um carinho que me pergunto de onde vem, porque elas nutrem e demonstram tamanha consideração, quando eu mesma muitas vezes não sou presente como gostaria/deveria.
Fevereiro tem carnaval, mas para mim é mês de aniversário e sou extremamente grata por ter pessoas tão queridas ao meu redor. É difícil até colocar em palavras, mas uma não pode faltar: obrigada! E obrigada a você que está lendo tudo isso: este também é um gesto muito significativo para mim.
O que o seu aniversário significa para você?
(Por falar em aniversários, você já leu essa edição de quase um ano atrás?)
O que ando lendo?
Fevereiro também foi o mês de concluir livros em outros idiomas e, quem sabe, agora minhas leituras voltem a fluir um pouco mais rápido. Sim, concluí a leitura de História da menina perdida (Elena Ferrante) e, assim, me despedi da tetralogia napolitana. Também terminei Enemies with Benefits (Roxie Noir). Por fim, ainda consegui ler O mal das flores (Gabriela Lopes de Azevedo) e avançar um pouco na leitura de O jovem Carlos Mattos (Maria Augusta Bastos de Mattos).
Com relação às newsletters, gostaria de destacar as seguintes edições:
Um pouco depois da minha última news, recebi uma mensagem do Maicon, me contando que o texto dela tinha tudo a ver com um vídeo que ele tinha separado para a nius dele! Tá aqui:
Como gosto de falar sobre lugares e passeios, não poderia deixar de destacar a edição (ou todas elas) da Alguma coisa acontece que fala sobre 8 portinhas de São Paulo. Vem ver:
A edição #246 de Queria ser grande, mas desisti chegou quando ainda estava lendo História da menina perdida e como tem assuntos que se cruzam nesses textos (e em nossas vidas de mulher), não poderia deixar de mencioná-la aqui. Além disso, um destaque especial para o link 7 formas de ajudar os amigos artistas, também nesta edição, que você pode conferir aqui:
A Alguma coisa acontece (sim, ela de novo) também enviou, em fevereiro, uma edição todinha dedicada a uma das maravilhas do nosso mundo: o Sesc. Vem conferir aqui:
Por fim, o Maicon (ele de novo também) enviou uma nius contando sobre a escrita do seu livro que está em pré-venda (e que tive o prazer e a sorte de revisar). Vem conhecer esse processo e, claro, garantir seu exemplar:
* Lembrando que todos os links da Amazon que você encontra por aqui e pelo Blog são comissionados, ou seja, eu recebo uma pequena parte do valor da venda e posso usar esse dinheiro para investir nas coisas que escrevo. Você não paga nada a mais por isso, ok?
O que andei postando?
Se no meio de tantas festas (agora tô falando do carnaval mesmo) e do verdadeiro início do ano você não conseguiu acompanhar o Blog, aqui estão os posts de fevereiro:
Se ti penso, ti amo ancora: primeiro texto totalmente em italiano, para quem quiser treinar e ler minhas abobrinhas também em outra língua.
Desenhos Invisíveis (Troche): mesmo sendo um livro sem palavras, tive muito o que falar na resenha deste.
Quotes #80 — Querido Ex,: mais alguns trechos desta obra que me deixou de queixo caído ao final.
Storia della bambina perduta (Elena Ferrante): nem acredito que essa foi a última resenha da tetralogia napolitana.
O “sol” na música: uma reflexão sobre as inúmeras músicas que utilizam a palavra sol como sinônimo de coisas boas.
Como me relaciono com livros?: um post para contar um pouco de como trato e me relaciono com meus livros.
Citações #81 — Better than revenge: claro que não couberam todos os trechos que destaquei na resenha de Better than revenge, né?
O que tem para fazer por aí?
Este mês, gostaria de fazer uma coisa diferente por aqui e trazer alguns produtinhos que gosto demais (mas que, como não sou blogueira de cuidados pessoais, nunca tenho onde compartilhar).
Sabe aquele produto que você compra sem medo porque se deu muito bem com ele? Então, é disso que quero falar!
Por exemplo, morro de medo de trocar de protetor solar, porque depois de algumas tentativas, encontrei um excelente para a minha pele oleosa: o Sun fresh dermacare da Neutrogena.
Ano passado também descobri e me rendi ao poder do óleo capilar, graças a esse, da Elseve. E ele, aliado ao uso da touca de cetim na hora de dormir, tem operado milagres no meu visual.
Adoro usar creme para as mãos e ano passado conheci (ganhei de presente) um excelente (mas creme para as mãos ainda consigo usar de um tudo sem problemas): o de Ekos castanha, da Natura. E álcool em gel dificilmente troco o da Giovanna Baby.
Agora falando em comida, você já experimentou as barrinhas Joy? Vale a pena, viu!
E já que entrei nesse campo, gostaria de deixar uma indicação de lugar que conheci no meu aniversário e que está mais do que aprovado: o Nara Burger Karaokê. Para cantar com os amigos, você pode reservar uma sala e ainda se deliciar com os hamburgers do local. Ou você pode ir lá simplesmente para comer.
Também conheci, em fevereirio, o Jogasampa. Um lugar tranquilo, onde dá para facilmente passar a tarde jogando os mais diversos jogos.
E para não fugir totalmente do propósito deste espaço, agora em março tem dois eventos da Citrus Music programados, já anota na agenda e garanta seu ingresso:
Noite das minas, dia 22/03, às 20hrs, no Cardeal Pub. O ingresso do primeiro lote está saindo R$25 (mais taxas). Show só com artistas mulheres!
Banda Refúgio e Theo Rupper & Enrico Bertagnoli, dia 28/03, às 20hrs, no House of Legends. Diversos valores de ingresso, inclusive entrada gratuita para mulheres!
Bora fechar com uma música?
Para encerrar, uma música que o Spotify me apresentou e que acho que tem tudo a ver com o tema da news de hoje. Depois me conta se você já conhecia essa música!
Oi Tati,
Assim como a minha única filha você se chama Tatiana e aniversaria em fevereiro.
Desejo muitas felicidades e que seu coração esteja sempre alegre e na mais profunda paz.
Grande abraço!
Eu odeio aniversário, tanto o meu quanto dos outros. Mas é tudo pq demanda interação social, que não é a minha praia.