O que eu quero compartilhar?
Acho que nunca abri uma newsletter com foto, mas hoje não tinha como ser diferente: essa placa aí, encontrada no Bosque do Silêncio, em Campos do Jordão, tem tudo a ver com o tema sobre o qual estava pensando em escrever aqui.
Um assunto que me peguei discutindo mais de uma vez nessas férias (o que chega até a ser irônico) foi sobre o ritmo em que vivemos, coisa que, aliás, direta ou indiretamente, sempre acaba aparecendo por aqui (na forma de “não tive tempo de ler muito esse mês”, “o blog sofreu um pouco com a correria” e afins).
Percebo (e percebi intensamente no final do ano passado) que muitas pessoas ao meu redor, assim como eu, estão sempre correndo, sempre sem tempo (para algumas coisas, afinal tempo é sempre questão de prioridade, mas isso pode ficar para uma próxima) e sempre cansadas. O cansaço, principalmente, foi o que mais chamou a minha atenção. Isso não é normal, é?
Enquanto corremos, a vida corre também. E vamos deixando passar tantas coisas bonitas, tantas memórias únicas, tantos momentos importantes. Tirar o pé do acelerador pode ser desafiador na sociedade em que vivemos, mas também pode ser libertador.
E eu sei, não é todo mundo que vive assim. Ainda há pessoas que sabem viver um ritmo saudável e, confesso, admiro-as (quase invejando). Que 2024 seja um bom ano para aprender com elas.
Meditando tanto sobre esse tema, foi uma grata surpresa me deparar com o texto Slow living: conheça o movimento e comece a viver com mais calma, publicado pela minha quase xará Tatiane Lucheis. Talvez as dicas dele possam ser um bom começo para, de fato, começar a desacelerar.
O que ando lendo?
Quase não termino um livro sequer neste mês de janeiro. Mas no final das contas encontrei um tempinho e terminei Clones de Verão, do Pedro Henrique (que escreve no Coisas do Pedro), além de Desenhos invisíveis, do Troche. Também consegui avançar bastante na leitura de Storia della bambina perduta (Elena Ferrante) e li mais um pouco de Enemies with Benefts (Roxie Noir). Ah, e comecei a ler O jovem Carlos Mattos (Maria Augusta Bastos de Mattos).
Com relação às newsletters que assino, gostaria de destacar duas. Mas gostaria de destacá-las por inteiro e não apenas por algum texto específico de janeiro. São newsletters que me inspiram, seja a criar mais, seja a conhecer e aproveitar melhor a minha cidade. Te convido a conhecer a
e a .* Lembrando que todos os links da Amazon que você encontra por aqui e pelo Blog são comissionados, ou seja, eu recebo uma pequena parte do valor da venda e posso usar esse dinheiro para investir nas coisas que escrevo. Você não paga nada a mais por isso, ok?
O que andei postando?
Depois de uma pausa breve, janeiro seguiu com novos posts, como você pode conferir abaixo (caso tenha perdido):
Better than revenge (Tayana Alvez): claro que a primeira resenha do ano seria do último lançamento de uma das minhas autoras favoritas, né? E dedicado para Swifties e apaixonadas por Fórmula 1.
Citações #78 — Resilientes: trechos dessa antologia que celebra todas as formas de amar.
My way to you (Tayana Alvez): sim, ela de novo, porque no final do ano fui surpreendida por um presente dessa autora! E se você quer entender melhor isso, clica aí no post.
“Ricchione”, palavra made in Nápoles [tradução 35]: uma tradução nada fácil de fazer, mas de um artigo bem interessante.
Catarina (Bruna Paquier Cestari): se eu escolhi esse livro pelo título? Com certeza. Mas a capa e a sinopse também me convenceram e valeu a pena.
Citações #79 — Storia di chi fugge e di chi resta: claro que muita coisa ficou de fora da resenha desse livro e nesse post você tem a oportunidade de conferir tudo isso de pertinho.
Clones de verão (Pedro Henrique): daqueles livros que furam a fila, mas que podem ser lidos aos poucos, intercalando com outras leituras.
O que tem para fazer por aí?
Carnaval está chegando e vale a pena dar uma conferida na programação da sua cidade, seja para aproveitar, seja para não acabar, indesejadamente (como é para mim), no meio de uma multidão.
Mas queria aproveitar que fui a Campos do Jordão e deixar aqui a dica de alguns lugares para se visitar:
Museu Felícia Leirner: um museu a céu aberto, com esculturas da artista que dá nome ao local. No mesmo complexo, está localizado o Auditório Claudio Santoro, onde acontece o Festival de Inverno de Campos do Jordão. Para entrar no museu é preciso pagar um ingresso de R$15 (inteira). Aos domingos, a visita é gratuita.
Bosque do Silêncio: um enorme parque (particular), com diversas trilhas, muito contato com a natureza (foi daqui a foto de abertura desta news) e atividades variadas à disposição (arborismo, paintball, minigolfe). Também é preciso pagar para entrar (R$30 a inteira).
Parque Estadual Campos do Jordão (Horto Florestal): ainda para quem adora trilhas e contato com a natureza, aqui está uma excelente opção para tranquilamente passar o dia. Tem opções de restaurantes espalhados ao longo do espaço, que também conta com trilhas de variadas dificuldades e atividades como arborismo, pedalinho, aluguel de bicicleta e tirolesa. O ingresso custa R$19 (inteira) e o estacionamento para carros custa R$20.
Museu Casa da Xilogravura: claro que não poderia faltar essa dica por aqui, né? Um museu particular, que coleciona e preserva xilogravuras. Já fui várias vezes lá e a cada vez ele está diferente e com novas obras. O ingresso custa R$30 (inteira)
Bora fechar com uma música?
Janeiro foi um mês até que bem musical, e muitas músicas surgiram como opção para fechar esta edição. Mas a escolhida da vez foi essa:
Essa nius parece que foi escrita para mim. Estou nessas semanas estudando sobre o slow living, buscando formas de aplicar na minha vida. Parece que estamos na mesma sintonia do universo onde uma voz divina ecoa dizendo: calma.
Tati, lembrei também do movimento Slow Food que surgiu na Itália. ❤️ Você conhece?