O que eu quero compartilhar?
Calma, este não é um texto para tentar te vender algo ou te contratar para um publi. São apenas algumas reflexões sobre o porquê seria legal se as pessoas compartilhassem mais do seu cotidiano.
Tenho pensado muito, nos últimos tempos, sobre como as pessoas às vezes compartilham coisas que podem parecer banais, mas que acabam servindo de inspiração para outras pessoas.
Tenho duas amigas, por exemplo, que nunca foram muito do esporte e do movimento, mas que agora fazem academia e compartilham todo dia sobre isso. Pode ser que, para alguns de seus seguidores, esses posts apenas acarretem um revirar de olhos, mas eu gosto deles.
Não sou uma pessoa avessa ao movimento (e nunca fui), mas a correria do dia a dia, por vezes, pode me fazer querer negligenciar esse momento e os posts delas servem para me lembrar que é possível arrumar um tempinho para isso na rotina.
Da mesma forma, foi através de stories e tweets que, aos poucos, fui (ainda estou) aprendendo sobre auto cuidado, skincare, cuidados capilares... Enfim, coisas que podem tornar nossa rotina melhor ou nos ajudar com nossa autoestima, mas que só através das experiências pessoais compartilhadas nas redes sociais conseguimos aprender e refletir sobre.
Houve um tempo (e ele talvez ainda exista) em que as pessoas falavam com ironia "olha lá o(a) blogueirinho(a)", quando alguém de seu círculo social começava a falar demais sobre um assunto. Mas, sinceramente? Sejam blogueirinhos(as)! Falem sobre aquilo que vocês gostam, compartilhem suas experiências (boas ou ruins), façam mais conteúdos que podem parecer banais, mas que são inspiração para outros.
E se você não quer compartilhar seus conhecimentos, tudo bem, mas não tire sarro de quem se dispõe a fazer isso!
O que você já aprendeu ou com o que você já se inspirou graças ao que amigos e conhecidos compartilharam?
O que ando lendo?
Finalmente consegui concluir a leitura de três livros em um mês (esta era uma quantidade que era razoável para mim nos últimos dois anos, mas que este ano está quase impossível de atingir). Abril foi o mês que li o ebook No meu lugar (Jorge Castro), concluí a leitura do físico O jovem Carlos Mattos (Maria Augusta Bastos de Mattos) e li, também em ebook, Quero andar de mãos dadas (Victor Lopes). Ainda estou lendo O ensino do italiano instrumental (Olga Mordente) e A cor púrpura (Alice Walker).
As leituras das newsletter que assino, por outro lado, foram ainda mais negligenciadas neste mês, mas destaco aqui três edições e uma newsletter inteira:
Cristal Muniz falando sobre se permitir desistir.
Carol Arice trazendo um assunto importantíssimo: cuidado também é trabalho.
Já que estamos falando de compartilhar dicas e coisas boas do nosso cotidiano, vem ler essa news da Depósito de Neuroses, sobre um assunto que aflige basicamente qualquer pessoa que escreve e, se você tiver uma dica para esses momentos, não deixe de compartilhar (nunca te pedi nada!).
Por fim, não posso deixar de compartilhar minha nova news preferida: a Colorindo Clichês, da Maria Freitas!
* Lembrando que todos os links da Amazon que você encontra por aqui e pelo Blog são comissionados, ou seja, eu recebo uma pequena parte do valor da venda e posso usar esse dinheiro para investir nas coisas que escrevo. Você não paga nada a mais por isso, ok?
O que andei postando?
Não tanto quanto eu gostaria, mas aqui vai aquele resumão das postagens de abril, caso você tenha perdido algo lá no Blog das Tatianices:
Orgulho de ser (antologia): mais uma vez fui surpreendida por contos variados que, cada um à sua maneira, me encantaram, me fizeram pensar, me deixaram com o coração na mão.
Citações #83 — Enemies with benefits: alguns trechos dessa leitura que fiz em inglês e que ficaram de fora da resenha.
No meu lugar — Jorge Castro: resenha de uma história angustiante e linda, que vai te fazer questionar sobre ter um lugar no mundo.
Tre oggetti senza i quali non vivresti: usando um prompt do próprio Wordpress, nasceu mais um texto em italiano para o blog, para quem quiser praticar um pouquinho.
O jovem Carlos Mattos — Maria Augusta Bastos de Mattos: finalmente terminei a leitura deste livro encantador, que me deixou querendo ainda mais ter tido a oportunidade de conhecer pessoalmente o meu vô.
Citações #84 — O som do fim do túnel: para conhecer um pouco mais do lançamento do Maicon, alguns trechinhos que ficaram de fora da resenha.
Como nasce uma resenha?: fiquei com vontade de compartilhar um pouco sobre o processo de escrita das resenhas que vocês encontram no Blog, e aqui está o resultado disso.
O que tem para fazer por aí?
Em abril assisti ao espetáculo A história sem fim, em cartaz no Centro Cultural Fiesp e amei. Não me lembrava do quão maravilhosa essa história é, apesar de ter a vaga lembrança de que era uma história e tanto. Vale a pena ler, assistir o filme ou, até 30 de junho, ver a peça.
E até dia 14 de junho está no ar a campanha de financiamento coletivo da Maria Freitas, que vale demais conhecer e apoiar!
Bora fechar com uma música?
Confesso que estava um pouco sem ideia de que música trazer aqui, mas apertei o play no aleatório do Spotify e confiei que uma hora sairia uma música boa para cá. Eis que a escolhida foi essa, que, no final das contas, conversa um pouco com o tema lá do começo.
Tati, adorei essa reflexão do começo. Eu resolvi começar a correr depois de acompanhar o desenvolvimento de dois amigos pelo Instagram. Esse é só um exemplo de como sou influenciada por coisas que pessoas que eu gosto postam nas redes sociais. :)
Ahhhhhh fui citada! Fico tão emocionada!!! E amei todas as dicas, estou saindo daqui e indo pro seu blog ler sobre as resenhas! Obrigada sua linda!!!!