O que eu quero compartilhar?
Em duas ocasiões, no último ano, ouvi a pergunta do título desta newsletter (quem te inspira?). Em ambas as ocasiões eu sabia que a pessoa que perguntou estava pensando em respostas que incluíssem grandes nomes da humanidade.
Por mais que, sim, eu posso até conseguir pensar em alguém famoso — Malala, talvez? — a verdade é que o meu primeiro pensamento sempre recai sobre pessoas do meu convívio.
Quem mais me inspira nessa vida são as pessoas que, principalmente graças à convivência, se tornam exemplos daquilo que eu gostaria de ser ou seguir.
Quando me perguntam “quem te inspira?” não consigo responder, de cara, outra coisa que não seja “minha vó”. E essa resposta me leva à extensão dela “meus pais, meu irmão, meus tios, meus primos, meus amigos”.
Por mais que pessoas famosas tenham, sem dúvidas, a sua importância e deem grandes contribuições para a nossa sociedade, o que elas fazem é extraordinário, no sentido daquilo que foge do usual, que está longe do comum e que, portanto, eu dificilmente faria (não por não querer, mas nem todo mundo está destinado a grandes feitos, não?).
As pessoas do meu convívio, por outro lado, são pessoas mais reais, mais palpáveis, que realizam feitos que consigo me ver realizando também (muitas vezes com grande esforço, mas ainda assim, possíveis).
Então, sim, quem me inspira é quem me serve de exemplo real, me faz enxergar melhorias possíveis e sonhos alcançáveis e que me faz seguir em frente e querer ser sempre mais e melhor.
E por aí, quem te inspira?
O que ando lendo?
Tenho me sentido um pouco angustiada com meu ritmo de leitura. Parece que não tenho saído muito do lugar, ao mesmo tempo que sei, também, que realmente não tenho tido tanto tempo para ler quanto gostaria. Ainda assim, em março concluí a leitura das antologias Orgulho de Ser (Se Liga Editorial) e Som do fim do mundo (Maicon Moura) e ainda estou lendo O jovem Carlos Mattos (Maria Augusta Bastos de Mattos), No meu lugar (Jorge Castro) e O ensino de italiano instrumental (Olga Mordente e Roberta Ferroni).
Com relação às newsletters (ao menos as que consegui ler, pois minha caixa de entrada atualmente reúne um número vergonhoso de emails não lidos), destaco as seguintes edições:
Amei as reflexões desta edição da
, sobre deixar para depois aquilo que a gente gosta. Fiquei realmente pensativa.No Eu ainda tenho um blog, um texto sobre o ritmo da natureza, uma coisa sobre a qual já parei para refletir, mas que jamais conseguiria traduzir num texto bonito desses.
Tem novidade no blog da Revista Maçã do Amor e spoiler do próximo edital!
Um texto (muito necessário) sobre racismo, escrito no
.E vocês viram essa notícia bombástica, da
?? Clichês em Rosa, Roxo e Azul foi uma leitura e tanto que fiz em 2022 (jurava que tinha sido ano passado, socorro!). Uma publicação que merece todo o amor do mundo!
* Lembrando que todos os links da Amazon que você encontra por aqui e pelo Blog são comissionados, ou seja, eu recebo uma pequena parte do valor da venda e posso usar esse dinheiro para investir nas coisas que escrevo. Você não paga nada a mais por isso, ok?
O que andei postando?
Sim, mesmo em meio à correria, tem posts novos no Blog. Confira abaixo o que rolou por lá em março.
Enemies with benefits (Roxie Noir): resenha de um romance hot, lido em inglês (uma conquista e tanto).
TAG: livros com as iniciais do seu nome: uma brincadeira para animar um pouco e desafiar os leitores.
Som do fim do mundo (Maicon Moura): para quem quiser conhecer o lançamento do Maicon Moura, que não se cansa de nos surpreender.
Citações #82 — Clones de Verão: mais alguns trechos dessa antologia com contos instigantes e rápidos de ler.
O mal das flores (Gabriela Lopes de Azevedo): para quem gosta de poesia, versos que vão te fazer pensar sobre cidades, pessoas, paixões.
Mulheres protagonistas da História: da antiguidade ao século XX [tradução 36]: artigo sobre algumas mulheres que fizeram história na História e mudaram os rumos da sociedade em que vivemos.
O que tem para fazer por aí?
Recentemente coloquei minha cabeça para pensar e finalmente fiz uma coisa acertada: segui no Twitter (X) três aparelhos culturais que gosto muito e ativei a notificação para as postagens deles, assim fico um pouco mais esperta com a programação da Fiesp, do Sesc e do Centro Cultural São Paulo.
Com isso, tem duas peças em cartaz no Sesi que quero muito ver (e que já estou recomendando porque certamente serão ótimas): O vazio na mala e A história sem fim. Para quem não sabe, toda a programação do Sesi é gratuita e os ingressos são liberados a cada segunda-feira.
E por falar em Sesi, você sabia que todo último sábado do mês rola uma feira de troca de livros por lá? Esse ano finalmente consegui ir a uma! Levei três livros que queria trocar e peguei três livros bem desconhecidos por mim, mas que chamaram a minha atenção.
Também gostaria de recomendar aqui o Museu Fama, em Itu, pelo qual me apaixonei. Trata-se de um espaço com diversas galerias e, numa delas, você ainda se depara com um estúdio do muralista Kobra! A entrada (inteira) é de apenas 10 reais e vale demais a visita.
Ah, e para concluir, dia 20 de abril tem lançamento de livro em São Paulo! Trampolim, da Maitê Alegretti, será lançado na Patuscada (Rua Luis Murat, 40), das 17 às 22 horas. Vamos prestigiar?
Bora fechar com uma música?
Bons exemplos nos ensinam a ser pessoas melhores e acredito fortemente que gentileza faz parte das características de uma pessoa excepcional. Por isso, encerro esta newsletter com a música Gentileza, da Marisa Monte.
Eu tbm só consigo pensar em pessoas do meu convívio que admiro e q me inspiram, parece q é mais real.
Ahhh vc citou minha newsletter! Que emoção! Muito obrigada 😚 ❤️