O que quero compartilhar?
Há exatamente um mês (já??), o amor que eu tanto sonhava virou realidade e eu percebi que certas coisas não temos como sonhar: viver um amor é sempre infinitamente mais potente que simplesmente sonhá-lo.
Antes que você me interprete errado, porém, preciso esclarecer que não estou falando de um amor romântico, mas de um amor familiar (certamente existe um nome certo para isso, mas você entendeu, né?): há um mês, concretamente, virei tia. E eu não poderia estar mais feliz.
É impressionante como um pacotinho que só come e dorme (por enquanto) é capaz de transformar a vida de tantas pessoas e nos fazer refletir sobre muita coisa (apesar de não precisar de muito para eu pensar em mil assuntos, mas isso fica para a próxima newsletter).
Amar é bom. De uma maneira totalmente nova é ainda melhor.
Quando foi a última vez que você amou de forma totalmente nova?
O que ando lendo?
Março pode ser um mês insano para quem trabalha em escola e por aqui foi bem isso mesmo. Meu ritmo de leitura, coitado, que o diga. Ainda assim, consegui concluir as seguintes leituras:
Por um triz (Laís Corrêa)
Morangos mofados (Caio Fernando Abreu)
E sigo lendo:
Storia del nuovo cognome (Elena Ferrante) — sim três meses lendo, mas agora bem perto do fim!
De repente esclerosei (Marina Mafra)
* Lembrando que todos os links da Amazon que você encontra por aqui e pelo Blog são comissionados, ou seja, eu recebo uma pequena parte do valor da venda e posso usar esse dinheiro para investir no Blog. Você não paga nada a mais por isso, ok?
O que andei postando?
Apesar da insanidade que é o mês de março, mudei um pouco algumas rotinas, o que me permitiu manter uma certa regularidade nas postagens do Blog. Assim sendo, os posts do mês foram:
Os pais da língua italiana [tradução 29]: uma tradução para falar sobre três grandes autores da língua italiana.
Pílulas azuis — Frederik Peeters: resenha de uma HQ que, de maneira bem interessante e única, fala sobre a AIDS e como é conviver com a doença.
Citações #63 — Fisheye: acho que estava um pouco monotemática na segunda semana de março. As citações da vez foram de outro livro que aborda uma doença e que, com isso, nos deixa bem reflexivos.
Luzes — Leblon Carter: resenha de uma obra deliciosa de ler, daquelas que tem romance, mas também tem muita coisa para aprender e pensar.
TAG: Chá Literário: depois de um tempo, trouxe uma dessas brincadeiras literárias para nos divertimos um pouco.
Por um triz — Laís Corrêa: resenha daquele livro feito para nos fazer chorar. Separa o lenço e já corre para conhecer essa história.
Citações #64 — Proibidos de esquecer: por falar em chorar, post com alguns trechos de um livro extremamente emocionante.
Morangos mofados — Caio Fernando Abreu: conheça essa antologia de contos que celebra muitas formas de amor.
Teresinha — Ana Larousse: e para fechar março, um post sobre a música Teresinha, que além de ser deliciosa de ouvir, ainda é uma narrativa em forma de música.
O que eu fiz por aí?
Pela correria, março foi um mês que, no meu "tempo livre" (inexistente) acabei ficando um pouco mais reclusa. E claro que isso também foi um pouco deliberado, para evitar contrair qualquer coisa que pudesse ser um risco para minha sobrinha.
No entanto, foi neste mês que conheci "em carne e osso" uma pessoa que sempre me encantou demais: a Agnes! Lembro até que, vendo a foto desse encontro, a Nati comentou como eu parecia feliz. E eu realmente estava.
Para além disso, não tenho muitas novidades de lugar e acontecimentos, mas tenho VÁRIAS coisinhas que não poderia deixar de divulgar, a começar por dois lançamentos que tive a oportunidade de revisar e que estão no mundo, só esperando a sua leitura.
O primeiro deles já foi mencionado duas vezes nesta news, mas não posso deixar de dizer que ele acaba de ganhar sua versão física, em pré-venda até 10 de maio. Então, se quiser um exemplar físico e autografado de Por um triz, da Laís Corrêa, corre neste link.
O segundo é um livro que revisei rapidinho, de tão bem escrito que estava e porque a leitura era gostosa demais. Um livro que me fez viajar por muitos países. Você pode ler Os olhos claros do pássaro, da Valéria Macedo, em formato físico ou digital. Para saber onde encontrá-lo (e são muitas opções), visite o perfil da autora.
Além disso, tem um livro em pré-venda que também gostaria de divulgar: Curando meu coração reúne contos e poesias de Elisio Carvalho, que encontrou na escrita uma forma de compartilhar as dores da viuvez e da solidão enfrentadas em meio à pandemia. No dia 16 de abril acontecerá o lançamento presencial desta obra, das 14 às 16, no CESA Vila Floresta, em Santo André. Já garanta seu exemplar para poder garantir um autógrafo presencialmente.
Sei que dinheiro não nasce em árvore, mas ainda tem dois financiamentos coletivos que eu gostaria de compartilhar nesta news. Justamente por saber que não temos dinheiro para ajudar a todos, gostaria de lembrar que ao menos o compartilhamento desses financiamentos é muito importante para chegar em pessoas que possam contribuir com eles.
O financiamento da Bettina, por exemplo, foi criado às pressas e já está quase no fim (resta somente uma semana). O que aconteceu foi que a autora acabou caindo em um golpe, devido à enorme necessidade do valor que deveria ter recebido. Então qualquer valor será extremamente bem-vindo e necessário para ela. Vem saber mais e ajudar aqui.
O outro financiamento ainda vai ficar no ar por mais 57 dias, então você pode contribuir no próximo mês se este já estiver apertado! Trata-se do projeto da banda indie rock Mrs. Bloom, que está buscando recursos para viabilizar o lançamento do primeiro EP de estúdio deles. Para entender mais do projeto e, claro, contribuir, vem aqui.
Por fim, se você chegou até aqui e escreve ficção científica, a Plutão Livros receberá, até 30/04, pitches de obras para, quem sabe, te publicar! Quer saber mais? É só clicar aqui (e enviar o seu pitch, óbvio).
Aliás, o pessoal da Revista Maçã do Amor sempre dá ótimas dicas para escritores e justamente essa semana recebi uma newsletter falando sobre como ser selecionado em concursos literários.
Uma música, para terminar
Claro que eu fui procurar a existência de músicas com o nome Catarina e, dentre umas coisas meio estranhas nos resultados do Spotify, encontrei essa aqui, da Manu Gavassi. Sou fã? Não. Mas achei bonitinha.
Contém amor!
Lendo essa newsletter só hoje, sempre um pouquinho atrasada. Imagino que o pacotinho de gente que tem o amor imenso e o prazer de te chamar de tia (eventualmente) já esteja bem diferente em muitos sentidos. talvez a rotina ainda seja mais ou menos a mesma. confesso que não entendo muito de bebês. só sei que o tempo realmente passa muito mais rápido assistindo a uma criaturinha ir aos poucos ganhando outras formas. fico muito feliz por você, tati!! e fico muito muito feliz que a gente tenha conseguido se encontrar! pretendo voltar mais a sp e vou querer novamente a sua companhia ♥ bjs no cuore